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Malformação de Chiari é uma condição onde o cérebro cresce para baixo, para dentro do canal espinhal (da medula). Ocorre quando parte dos ossos da cabeça (crânio) é pequena ou malformada, pressionando o cérebro e forçando-o para baixo. A malformação de Chiari é rara. A malformação de Chiari tipo I se desenvolve conforme o crânio e o cérebro estão crescendo, quando a parte do crânio que contém o cerebelo é muito pequena ou malformada, colocando assim a pressão sobre o cérebro. Como resultado, os sinais e sintomas podem não ocorrer até o final da infância ou na idade adulta. A forma pediátrica mais comum, chamada de malformação de Chiari tipo II, está presente desde o nascimento e está quase sempre associada a uma outra situação chamada de mielomeningocele. A gravidade da doença depende da anatomia do tecido cerebral que é deslocado para dentro do canal da coluna vertebral, e se o desenvolvimento de anormalidades do cérebro ou na coluna vertebral estão presentes. Dependendo do tipo e da gravidade da doença, a malformação de Chiari pode causar alguns problemas. Se o paciente tiver qualquer dos sinais e sintomas que podem ser associados com a malformação de Chiari, deve consultar um médico para uma avaliação, porque muitos dos sintomas também podem estar associados a outras doenças, e uma avaliação médica completa é importante. Há evidências de que a doença possa ser hereditária (transmitida geneticamente de pais para filhos), mas isto ainda está em investigação. Em algumas pessoas, a malformação de Chiari pode se tornar uma doença progressiva e levar a complicações graves. Em outras, pode não haver sintomas associados, e nenhuma intervenção é necessária. As complicações associadas com esta doença incluem: hidrocefalia (acúmulo de líquido em excesso dentro do cérebro), espinha bífida (condição na qual a medula espinhal ou o seu revestimento não está totalmente desenvolvido), siringomielia (formação de uma cavidade ou cisto dentro da coluna vertebral).Referência: DynaMed. Chiari malformations. Atualizada em setembro de 2015. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos. Acesso em: 07 de maio 2016.
Revisor do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
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