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Existem diversos tratamentos capazes de melhorar a qualidade de vida da criança com transtorno do espectro autista e proporcionar um desenvolvimento saudável. Quanto mais precocemente esses tratamentos forem iniciados, maiores as chances da criança ter um desenvolvimento normal. Por isso, é fundamental que todas as crianças compareçam às consultas de rotina com o pediatra, para que ele avalie o desenvolvimento delas e encaminhe para tratamento os casos com alterações, o quanto antes. O tratamento para o transtorno do espectro autista pode ou não incluir medicamentos, e será diferente para cada criança, pois irá tratar somente problemas específicos apresentados por ela. Se forem receitados medicamentos, é importante compreender que eles não terão por finalidade curar o transtorno do espectro autista, mas sim diminuir os distúrbios de comportamento (como a irritabilidade, a agitação, o déficit de atenção, os gestos e falas repetitivos e as alterações do sono) e, assim, facilitar o dia-a-dia, bem como a socialização da criança. São exemplos de medicamentos receitados para crianças com transtorno do espectro autista os antipsicóticos e os antidepressivos. Além do tratamento com medicamentos, prescrito pelo médico, é muito importante que seja feito também um tratamento com outros profissionais da saúde. Terapias com psicólogos são capazes de melhorar as habilidades de socialização; a terapia com terapeutas ocupacionais auxilia na conquista de autonomia; tratamentos com fonoaudiólogos ajudam na comunicação; e intervenções feitas por fisioterapeutas melhoram a movimentação da criança com autismo. Portanto, é fundamental que toda a equipe multidisciplinar esteja envolvida no tratamento do paciente com transtorno do espectro autista, proporcionando assim um cuidado completo.Autor do resumo: Larissa Oliveira Almeida
Revisor do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
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