quarta-feira, 27 de julho de 2016

Qual é o tratamento para a encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal?



O tratamento da encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal é feito com controle da temperatura, medicamentos e acompanhamento pela equipe de saúde.

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Quando o profissional de saúde reconhece que o bebê está apresentando sinais e sintomas da encefalopatia hipóxico-isquêmica neonatal, como por exemplo, muita dificuldade para respirar, falta de choro, boca e ponta dos dedos roxas e batimento do coração menor que 100 vezes por minuto, o primeiro passo do tratamento é oferecer oxigênio por meio de aparelhos que ajudam o paciente a respirar melhor, e acompanhar sua evolução. Também é importante manter o corpo do bebê em uma temperatura um pouco mais baixa que o normal, para proteger o cérebro. Isto se chama hipotermia, e dura somente 2 dias. Depois disso, deve-se manter o bebê aquecido e evitar que ele sofra muitas mudanças em sua temperatura, por isso, pode ser necessário ficar em uma incubadora. A equipe médica pode prescrever alguns medicamentos que vão auxiliar a corrigir problemas que acontecem por causa da redução de sangue e oxigênio que o bebê está apresentando, além de outros remédios para tratar ou evitar convulsões. Além de convulsões, grande parte destes bebês pode apresentar outras sequelas, que deverão ser tratadas ao longo da vida da criança, como por exemplo, atraso no desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem, paralisia cerebral, problemas de visão, e coordenação motora prejudicada. Esta parte do tratamento é feita a longo prazo e vai depender das sequelas apresentadas. O objetivo é construir um plano de cuidados específico para cada caso, buscando melhorar a qualidade de vida dessas crianças. Para isso, é necessário um acompanhamento com uma equipe multiprofissional de saúde, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, e psicopedagogos, entre outros.

Referência: DynaMed. Neonatal hypoxic-ischemic encephalopathy (HIE). Informação atualizada em 2015. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos. Acesso em: 10 de junho de 2016.

Autor do resumo: Iara Cristina da Silva Pedro
Revisor do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão

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