quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Qual é o tratamento para disfagia em crianças?



O tratamento da disfagia pode incluir o uso de medidas relacionas ao tipo de alimento consumido e forma de preparo, até a colocação de sondas ou cirurgia.

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O diagnóstico de disfagia leva em conta a história do paciente, a avaliação clínica e o resultado de exames, A endoscopia digestiva alta permite visualizar a mucosa do esôfago, do estômago e de parte do intestino delgado. Já a pHmetria possibilita medir a quantidade de ácido que sobe do estômago para o esôfago no período de 24 horas. A avaliação e o exame físico devem ser bastante detalhados, especialmente no que se refere à história alimentar, característica da fala, comprometimento neurológico e desenvolvimento intelectual e emocional da criança. O ato de mastigar e engolir deve ser exaustivamente analisado (quanto tempo leva, necessidade de alguma manobra, presença de regurgitação, engasgos ou aspiração). Assim, o pediatra não deve hesitar em solicitar à criança que degluta (engula) algo durante a consulta para facilitar o exame da criança. Também o pediatra necessita saber quais alimentos estão associados com a disfagia. O tratamento da disfagia esofágica varia de acordo com a idade do paciente e a origem da disfagia, podendo ser empregadas várias técnicas, tais como: mastigar corretamente os alimentos, ficar em pé enquanto se come, evitando refeições apressadas, uso de suplementação nutricional, comer alimentos macios ou puré e em casos graves ou prolongados de disfagia, o emprego da alimentação por sonda enteral utilizando uma sonda nasogástrica ou sonda de gastrostomia pode ser necessária. O tratamento para pacientes com disfagia orofaríngea envolve a necessidade de uma equipe multidisciplinar, de acordo com a causa (incluindo fonoaudiologia, radiologia, otorrinolaringologia, neurologia, gastroenterologia) e para pacientes com alto risco de aspiração é indicado o uso de tubos de alimentação (gastrostomia).

Referência: DynaMed. Dysphagia. Informação atualizada em 02 de abril de 2015. Disponível em:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos. Acesso em: 4 de agosto de 2016.

Autor do resumo: Cristina Camargo Dalri
Revisor do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão

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