Fenômeno de Raynaud afeta os vasos sanguíneos nas extremidades, sendo caracterizado por episódios de contração dos vasos e mudança na coloração dos dedos.
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O fenômeno de Raynaud é uma condição que afeta os vasos sanguíneos nas extremidades, geralmente os dedos das mãos e dos pés. É caracterizado por ataques episódicos, chamados ataques vasoespásticos, em que os vasos sanguíneos nos dedos (das mãos e dos pés) se contraem, geralmente em resposta a temperaturas frias e/ou estresse emocional. Isso faz com que a pele nessas áreas apresente alterações de cor: branco ou empalidecido; azul, roxo ou cianose; e avermelhado ou rubor. Quando essa condição ocorre por conta própria, ela é chamada de fenômeno de Raynaud primário. Quando ocorre em consequência de outra condição, como esclerodermia ou lúpus, é chamada de fenômeno de Raynaud secundário. Pessoas de qualquer idade podem ter o fenômeno de Raynaud. As mulheres são mais propensas do que os homens a ter o fenômeno de Raynaud. Ele parece ser mais comum em pessoas que vivem em climas mais frios, porque essas pessoas têm mais ataques durante períodos de tempo mais frio. Para a maioria das pessoas, os sintomas são leves e não estão associados a qualquer dano nos vasos sanguíneos ou nos tecidos. A maioria das pessoas com o fenômeno de Raynaud tem a forma primária, que não está associada com outra doença. O fenômeno de Raynaud secundário tende a começar mais tarde na vida do que a forma primária. O fenômeno de Raynaud é comum em pacientes com uma doença do tecido conjuntivo, como: esclerodermia, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, e síndrome de Sjögren. Ele pode ainda estar associado a doenças das artérias, tabagismo, lesões traumáticas das mãos e dos punhos, e ainda certos medicamentos e produtos químicos.Referências: DynaMed. Raynaud phenomenon. Atualizada em agosto de 2016. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos. Acesso em: 14 de setembro de 2016.
Autor do resumo: Claudio Vinicius de Assis Rondado
Revisor do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
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