O vírus da imunodeficiência humana (HIV) ataca o sistema de defesa do corpo. Com isto, o paciente fica mais propenso a ficar doente devido a infecções.
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O vírus da imunodeficiência humana (HIV) acomete algumas células específicas do sistema de defesa do organismo, ou sistema imunológico, chamadas de células TCD4+, ou simplesmente células T. Essas células são as que coordenam o combate às infecções que acometem o corpo. Ao longo do tempo, o HIV pode destruir muitas dessas células e o corpo fica incapaz de combater infecções e doenças. Quando isso acontece, a infecção pelo HIV leva à AIDS, que significa síndrome da deficiência imunológica adquirida (SIDA, em português). É daí que vem o nome do HIV: vírus da imunodeficiência humana. O HIV pode ser transmitido através de relação sexual: esta é a forma mais comum de transmitir o vírus. O vírus pode entrar no corpo através da mucosa da vagina, da vulva, do pênis, do reto ou da boca durante o ato sexual, a partir do sêmen (esperma), de secreções vaginais e de sangue de uma pessoa infectada. O sexo oral tem um risco muito menor de transmissão do HIV. No entanto, o risco pode aumentar se a boca do paciente tiver feridas (úlceras), hemorragia uma dor de garganta. O HIV não é transmitido através da tosse ou do espirro. O HIV (e outros vírus, como os da hepatite B e da hepatite C) pode ser transmitido por pessoas que são dependentes de drogas injetáveis e que compartilham agulhas, seringas e outro material de injeção que estejam contaminados com sangue infectado. A transmissão também pode ocorrer de mãe para filho: o HIV pode ser transmitido para o feto de uma mãe portadora do HIV. No entanto, com o tratamento adequado, o risco de transmissão de HIV da mãe para o bebê pode ser reduzido para menos de 1 em 100. Isto significa que, com um tratamento apropriado, a grande maioria dos bebês nascidos de mães com HIV não terá adquirido o HIV. Conseguir isto depende de detectar-se o HIV antes da gravidez ou logo no início da gravidez, quando os medicamentos anti-retrovirais podem ser tomados pela gestante. O risco é ainda menor nos partos do tipo cesariano. O HIV pode ocasionalmente ser transmitido para bebês por meio do leite materno durante a amamentação. Por isso, as mães com HIV não são encorajadas a amamentar, e o bebê deverá tomar leite em pó, de acordo com a indicação do pediatra. Não existe ainda uma vacina para prevenir a infecção pelo HIV. O desenvolvimento de uma vacina é muito difícil porque o vírus HIV está em constante mutação e evolução. Portanto, a principal forma de prevenir a infecção pelo HIV é evitar atividades de risco, tais como compartilhamento de agulhas e seringas e ter relações sexuais sem preservativo (camisinha). Se uma pessoa achar que foi exposta ao HIV de alguma forma, ela deve entrar em contato com um médico o mais rápido possível. Se houver um alto risco de infecção, será oferecido um medicamento contra o HIV que deve tomado logo que possível após a exposição e preferencialmente dentro de 72 horas. Trabalhadores da saúde devem seguir as diretrizes locais para reduzir a possibilidade de acidentes com agulhas. Quando uma mulher está grávida e tem a infecção pelo HIV, ela precisa fazer pré-natal especial para reduzir o risco de transmitir o vírus para o bebê. Tratamentos contra o HIV podem ser tomados durante a gravidez. Este vírus só leva à AIDS se o paciente não for tratado adequadamente. Ao contrário de outros tipos vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV completamente, mesmo com o tratamento. Assim, depois de contrair o HIV, o paciente o terá por toda a vida.Referências: DynaMed. HIV Infection. Informação atualizada em setembro de 2016. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/periodicos. Acesso em: 19 set. 2016.
Autor do resumo: Claudio Vinicius de Assis Rondado
Revisor do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
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