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Crianças e adolescentes podem ter insônia. Ter dificuldade para dormir ou acordar durante a noite podem ser sintomas de insônia. A insônia, em crianças e adolescentes, influencia tanto os filhos quanto os pais, pois os pais tendem a ficar acordados durante a noite para cuidar dos filhos acordados. Portanto, a insônia pode provocar cansaço tanto nos pais quanto nas crianças, no dia seguinte. Crianças com doenças graves, doenças neurológicas, doenças psiquiátricas e em situações de estresse tendem a ter insônia. Entretanto, crianças e adolescentes saudáveis também podem ter insônia. O horário de alimentação após os 6 meses de idade pode aumentar o risco da criança desenvolver insônia. A maioria das crianças com mais de 6 meses podem passar a noite inteira dormindo e não precisam se alimentar nesse período. Crianças que comem durante a noite tendem a ter mais insônia. O melhor para evitar a insônia em crianças é criar rituais para a hora de dormir e ter um horário fixo para dormir. Por exemplo, uma criança pode tomar banho, escovar os dentes e colocar o pijama às 20 horas para, às 21 horas, estar pronta para deitar-se e dormir. É importante, também, que a criança associe a hora de dormir com coisas prazerosas. Algumas opções são ouvir uma história, uma música ou receber carinho dos pais. Crianças que se sentem bem na hora de dormir têm menor risco de desenvolver insônia. Em algum momento a criança vai tentar escapar da hora de dormir. Os pais devem resistir e manter o horário de dormir em todos os dias, inclusive nos finais de semana. Caso a criança acorde durante a noite, ela deve ser colocada de volta na própria cama para dormir. Nos casos de crianças que acordam durante a noite, não se deve repetir o que foi feito para ela dormir na hora de dormir. Se os pais fizerem coisas que a criança gosta quando ela acorda à noite, ela irá acordar para receber essa atenção. Então, se os pais tiverem lido uma história para a criança dormir e ela acordar durante a noite, ela não ouvirá outra história. O ambiente para dormir deve ser escuro, quieto e seguro.Referências: Access Medicine. Hay, W.W. et al. Current diagnosis & treatment pediatrics. 24ed. New York: Lange. 2018. Disponível em: http://psbe.ufrn.br/. Acesso em: 05 jun. 2018.
Autor do resumo: Gabriella Neves Cury
Revisores do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
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