Distúrbios gastrointestinais como constipação, diarreia, intolerância à lactose e hemorroidas são comuns na sociedade. A alimentação adequada pode aliviar esses distúrbios.
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Quando comemos, os alimentos são processados desde o momento que entram na boca até serem expelidos em forma de fezes (cocô). Durante essa movimentação dos alimentos em nosso corpo, ocorre a digestão, que é a transformação dos alimentos em moléculas para que possam ser absorvidos os nutrientes. Nesse processo, os produtos que não são digeridos e absorvidos pelo corpo são expelidos. Assim, os alimentos ingeridos irão impactar diretamente no nosso corpo. Uma alimentação com um alto consumo de fibras e água irá auxiliar na movimentação dos alimentos no sistema digestório. As fibras aumentam o volume das fezes, tornando-as mais macias e assim são expelidas com maior facilidade. As fibras podem ser encontradas em diversas frutas, como: maçã com casca, uva, pêssego, damasco, banana, melão, morango, pera, ameixas. Há fibras também em vegetais cozidos e crus, como: brócolis, cenoura, couve-flor, ervilha, batata, abóbora, batata doce, abobrinha, pepino com casca, alface, cebola, pimenta, tomate e espinafre. Também há fibras nos legumes como: feijão, ervilhas secas e lentilha. A ingestão de líquidos, como água e sucos naturais, é muito importante, pois mantém a hidratação e as fezes ficam menos ressecadas, auxiliando assim na movimentação dos alimentos e excreção. Já a ingestão de leite e produtos lácteos deve ser feita com cautela, principalmente em crianças, pois pode causar a constipação, ou seja, prisão de ventre. Quando a criança possui muita dificuldade para fazer cocô ou prisão de ventre por vários dias, é sempre recomendável visitar um médico para investigar as causas da constipação. Distúrbios gastrointestinais são extremamente comuns na sociedade, como constipação, diarreia, intolerância à lactose e hemorroidas. A alimentação escolhida pode não resolver o distúrbio, mas pode aliviá-lo. Como por exemplo, nas hemorroidas, a maior ingestão de água e de fibras torna o bolo fecal mais macio e assim na hora da evacuação, há menor lesão no ânus. Na diarreia, há desidratação, portanto é imprescindível uma maior ingestão de líquidos. O ideal, para todos esses casos, é realizar o acompanhamento médico.
Referências:
UpToDate. Management of chronic constipation in adults. Informação atualizada em maio 2021. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 1 jul. 2021.UpToDate. Chronic functional constipation and fecal incontinence in infants, children, and adolescents: Treatment. Informação atualizada em janeiro de 2021. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 1 jul. 2021.
Autor do resumo:
Olga Carvalho Gomes da CostaRevisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão