quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Por que surgem novas variantes do novo coronavírus?

As variantes do novo coronavírus surgem por mudanças em seu material genético, conhecidas como mutações, que alteram as características dos vírus.
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O surgimento de novas variantes do novo coronavírus ocorre por mudanças em seu material genético, conhecidas como mutações, que podem alterar as características dos vírus. As mutações podem fazer com que o novo coronavírus seja menos reconhecido como um agente estranho para nosso organismo, o que faz diminuir a nossa capacidade de proteção contra a COVID-19 pelo sistema de defesa do organismo (sistema imunológico), mesmo em casos em que as pessoas já estejam completamente vacinadas. Além de serem capazes de aumentar a gravidade da doença, as novas variantes também podem se espalhar mais rapidamente, ou seja, fazem com que o novo coronavírus se torne mais transmissível, o que leva a uma maior dificuldade de controle e enfrentamento da pandemia. Uma das variantes que desperta bastante preocupação, no momento, é a delta, descrita pela primeira vez na Índia em dezembro de 2020, e que já se encontra em diversos países, como Estados Unidos, Inglaterra e Brasil. A variante delta está associada a formas mais graves da COVID-19 e a um maior risco de hospitalização. Tais evoluções do Sars-Cov-2, vírus que causa a COVID-19, têm sido acompanhadas internacionalmente por equipes especializadas de pesquisadores e cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de identificar e rastrear mudanças no vírus e informar aos países para uma melhor resposta à pandemia. De qualquer forma, mesmo no caso de surgimento de novas variantes, recomenda-se: 1) a manutenção do distanciamento de pelo menos um metro em relação às outras pessoas; 2) o uso de máscara sem válvulas e que cubra totalmente nariz, boca e queixo; 3) estar, preferencialmente, em locais amplos, abertos e arejados; 4) manter os cuidados de lavagem das mãos com água e sabão, ou, álcool em gel; 5) evitar tocar o nariz, os olhos e a boca; 6) manter a limpeza e a desinfecção de superfícies.

Referências: 
WHO. Tracking SARS-CoV-2 variants. Informação atualizada em 4 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.who.int/en/activities/tracking-SARS-CoV-2-variants/. Acesso em: 11 ago. 2021.

WHO. Coronavirus disease (COVID-19) advice for the public. Informação atualizada em 04 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public. Acesso em: 11 ago. 2021.

UpToDate. COVID-19: Questions and answers. Informação atualizada em 02 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 11 ago. 2021.

UpToDate. COVID-19: Epidemiology, virology, and prevention. Informação atualizada em 04 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.uptodate.com Acesso em: 11 ago. 2021.

Autor do resumo:
Anivaldo Barbosa de Sousa Neto

Revisor do resumo: 
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão

Observação:
Geralmente, o Projeto Fale com o Dr. Risadinha busca informações com alto nível de evidência científica para fornecer respostas seguras e confiáveis ao seu público. Mas por se tratar de assunto novo, muitas informações sobre coronavírus e COVID-19 são opiniões de especialistas, carecendo de mais estudos científicos que as comprovem.


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