Geralmente, crianças sem comorbidades podem retornar às atividades após 10 dias decorridos dos primeiros sintomas, desde que estejam 24 horas sem febre e sem sintomas.
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O tempo de duração da infecção e a severidade da COVID-19 varia de criança para criança, assim como o tempo em que ela pode transmitir o vírus. Logo, o tempo que a criança pode voltar para creche ou a escola, depois de ter se infectado com COVID-19, é variável e depende desses fatores. Em termos gerais, a criança pode estar de volta para a escola quando cumprir todos os três requisitos: após pelo menos dez dias depois do aparecimento dos primeiros sintomas, estar 24 horas sem febre (sem o uso de remédios que a diminuem) e quando outros sintomas do COVID-19 estão melhorando. Sintomas como perda de gosto e cheiro podem durar mais tempo, como semanas ou meses, então, não devem ser considerados. Para aquelas que não apresentaram nenhum sintoma, o tempo de isolamento social recomendado é de 10 dias após o diagnóstico positivo. No entanto, esses termos não se aplicam se a criança apresentar uma condição grave da COVID-19 ou um sistema imune comprometido, nestes casos, é importante a consulta de um médico para determinar protocolos específicos.
Referências:
UpToDate. COVID-19: Clinical manifestations and diagnosis in children. Informação atualizada em agosto de 2021. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 14 ago. 2021.UpToDate. COVID-19: Management in children. Informação atualizada em ago. 2021. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 14 ago. 2021.CDC. Ending home isolation for persons with
COVID-19 not in healthcare settings. Informação atualizada em fev. 2021. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/disposition-in-home-patients.html. Acesso em: 14 ago. 2021.
Autor do resumo:
Victor Villatoro CarrapatoRevisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Observação:
Geralmente, o Projeto Fale com o Dr. Risadinha busca informações com alto nível de evidência científica para fornecer respostas seguras e confiáveis ao seu público. Mas por se tratar de assunto novo, muitas informações sobre coronavírus e COVID-19 são opiniões de especialistas, carecendo de mais estudos científicos que as comprovem.