sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Quais as principais diferenças entre a Variante Ômicron e as demais variantes do vírus da Covid-19?


A Variante Ômicron do vírus da COVID-19 está sendo associada com um aumento grande no número de infecções e de casos. Seus principais sintomas são: dores de garganta, dor de cabeça, dores pelo corpo e cansaço extremo.

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Já identificada no mundo todo, a Variante Ômicron do vírus da COVID-19 está sendo associada com um aumento grande no número de infecções e de casos. Essa variante contém mais de 30 mutações, incluindo algumas mutações já identificadas em outras variantes e que são associadas com aumento da transmissibilidade. Dados recentes apontam que a variante ômicron têm uma vantagem de replicação em relação a Variante Delta, conseguindo escapar mais facilmente do sistema imune e aumentando a chance de infecção do indivíduo, assim como da transmissibilidade entre as pessoas, que fica mais alta. Além disso, por conta dessas características, alguns dados sugerem que indivíduos previamente infectados com outras variantes não conseguem neutralizar tão bem a Ômicron, fazendo com que a doença possa se manifestar novamente com maior facilidade. Em relação a severidade da doença, estudos indicam que a Ômicron causa sintomas mais leves, reduzindo o risco de hospitalização, admissão em centros de tratamento intensivo e levando a uma menor mortalidade também. No entanto, por mais que a severidade da infecção por Ômicron seja menor, por conta de sua alta transmissibilidade, o volume excessivo de casos atuais leva a um aumento proporcional do número de pessoas hospitalizadas, podendo resultar em uma sobrecarga do sistema de saúde. A efetividade da vacina, assim como aconteceu com a Variante Delta, é reduzida em relação à Ômicron, porém, pode ser muito importante para evitar os mais casos graves, principalmente, com as doses de reforço. Os principais sintomas associados à Ômicron são: dores de garganta, dor de cabeça, dores pelo corpo e cansaço extremo. Outros sintomas já conhecidos da infecção que também podem estar presentes são: febre, tosse seca, perda de olfato e perda de paladar. Por conta do grande aumento do número de casos e da variante ter sido descoberta muito recentemente, ainda são recomendados: a vacinação, principalmente com as doses de reforço e das crianças, o uso de máscara, álcool em gel e adoção das medidas de biossegurança em geral.

Referências: 
Centers for Disease Control and Prevention. Omicron variant: what you need to know. Informação atualizada em Dezembro de 2021. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/variants/omicron-variant.html. Acesso em: 13 jan. 2022.

Centers for Disease Control and Prevention. Symptoms of Covid-19. Informação atualizada em Fevereiro de 2021. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/symptoms-testing/symptoms.html. Acesso em: 13 jan. 2022.

UpToDate. COVID-19: Epidemiology, virology, and prevention. Informação atualizada em Janeiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 13 jan. 2022.

UpToDate. COVID-19: Questions and answers. Informação atualizada em Janeiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 13 jan. 2022.

Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Revisor do resumo: 
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Observação:
Geralmente, o Projeto Fale com o Dr. Risadinha busca informações com alto nível de evidência científica para fornecer respostas seguras e confiáveis ao seu público. Mas por se tratar de assunto novo, muitas informações sobre coronavírus e COVID-19 são opiniões de especialistas, carecendo de mais estudos científicos que as comprovem.



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