Os enjoos e vômitos são comuns durante a gravidez e desaparecem no meio da gravidez, ou seja, a partir da 14º semana.
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Os enjoos e vômitos são comuns durante a gravidez, principalmente nos primeiros três meses. O enjoo pode ocorrer durante todos os momentos do dia, podendo resultar em vômito. Esses sintomas geralmente desaparecem no meio da gravidez, ou seja, a partir da 14º semana, independentemente de tratamento ou gravidade. Para lidar com o enjoo, também chamado de náusea, algumas coisas podem ser feitas. Por exemplo, a mulher grávida deve se alimentar em pequenas quantidades sempre que começar a sentir fome. Assim, evita-se a sensação de estômago vazio, que é um dos responsáveis pela sensação de náusea. É importante, também, evitar comer em grandes quantidades de comida, pois a sensação de estômago cheio pode causar o enjoo. A náusea pode ser aliviada substituindo-se os alimentos que a geram por outros, bem como evitando-se ambientes com cheiros fortes de perfumes, comida e fumaça. Ao evitar fatores causadores de náusea, é possível diminuir a ocorrência dos vômitos. Caso os vômitos ocorram, deve-se escovar os dentes em seguida para diminuir a sensação de enjoo. Existem casos graves, em que o vômito severo pode levar a desidratação, pressão baixa e perda de peso, levando a hiperemese gravídica, que não ocorre frequentemente. Nesses casos, deve-se consultar um profissional de saúde. A possibilidade de medicação e suplementação de vitaminas para ajudar nos sintomas deverá ser discutida com o profissional responsável pelo pré-natal.
Referências:
UpToDate. Nausea and vomiting of pregnancy: treatment and outcome. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 09 fev. 2022.UpToDate. Nausea and vomiting of pregnancy: clinical findings and evaluation. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com. Acesso em: 09 fev. 2022.
Autor do resumo:
Aluna Olga Carvalho Gomes da CostaCurso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.