Os principais medicamentos recomendados durante a gravidez são o ácido fólico e o sulfato ferroso. Algumas vitaminas são recomendadas em casos específicos. Contudo, deve-se evitar a automedicação.
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Os medicamentos requeridos durante a gravidez são, principalmente, o ácido fólico e o sulfato ferroso, que vão suprir a necessidade diária de vitamina da maioria das mulheres grávidas. O ácido fólico reduz riscos de malformação do sistema nervoso do feto, sendo seu uso recomendado durante os primeiros meses da gestação. Já o sulfato ferroso é essencial para prevenir deficiências de ferro, como alguns tipos de anemia. De forma geral, outras vitaminas são indicadas apenas para casos específicos, por mais que não haja contraindicação para uso geral. Por exemplo, quando existe o risco de asma para o feto, quando o pai e a mãe já são asmáticos, é recomendado o uso de Vitamina D durante a gestação. Além disso, é importante evitar o uso de álcool, cigarro, algumas drogas (como opióides e drogas ilícitas) e o uso inadequado de alguns medicamentos. Recomendações gerais para o uso de remédios durante a gravidez são: evitar a exposição do feto a remédios, quando possível, principalmente nos primeiros três meses; conversar com o médico sobre a medicação que precisa ser usada, discutindo riscos e benefícios e buscando alternativas que diminuam o número de medicações; escolher medicamentos mais seguros e em doses menores. Em qualquer um desses casos, ou se houver dúvida sobre medicamentos específicos, é importante sempre consultar o médico e explicar a situação, evitando o aconselhamento por meio de pessoas sem formação em saúde e medicina.
Referências:
UpToDate. Prenatal care: patient education, health promotion, and safety of commonly used drugs. Informação atualizada em janeiro de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 11 mar. 2022.
Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.