A depender dos sintomas, o tratamento da distrofia muscular facio-escápulo-umeral é realizado com fisioterapia, medicamentos e órteses.
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O tratamento da distrofia muscular facio-escápulo-umeral é feito de acordo com o conjunto de sintomas que o indivíduo apresenta. Ainda não há um tratamento definitivo para esta doença, mas existem diversas medidas para melhorar a qualidade de vida das pessoas com sintomas da doença. A fisioterapia pode melhorar a mobilidade e reduzir o risco de quedas através de exercícios específicos e de equipamentos. Exercícios físicos têm resultado em benefícios para as pessoas afetadas pela doença. Qualquer tipo de exercício físico deve ser feito com o auxílio de um fisioterapeuta ou educador físico, e planejado de acordo com os sintomas do indivíduo, sua idade e suas condições clínicas. A dor crônica deve ser tratada com fisioterapia e medicamentos, quando necessário. Quando há dificuldade para respirar, pode ser necessário a utilização de um BiPAP, um dispositivo em forma de máscara que cobre o nariz e a boca e que ajuda os pulmões encherem de ar mais facilmente. Órteses, ou seja, aparelhos ortopédicos, podem ser usadas para ajudar indivíduos que arrastam os pés ao andar, prevenindo quedas. Pode ser necessário o uso de colírio lubrificante quando o indivíduo não consegue fechar completamente os olhos. A lubrificação é importante para evitar alterações na superfície dos olhos.Referência: GeneReviews. Facioscapulohumeral muscular dystrophy. Informação atualizada em: 20 de março de 2014. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK1443/. Acesso em: 20 mar. 2017
Autor do resumo: Nivaldo Sena da Silva
Revisores do resumo: Prof. Dr. Fabio Carmona, Profa. Dra. Marta Pereira, Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
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