segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Como se preparar para voltar à escola de forma mais segura durante a pandemia de COVID-19?

Durante a pandemia de COVID-19, as escolas devem ter menos alunos por sala, a definição de um professor por grupo de alunos, medidas de higiene e distanciamento.

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A volta às aulas presenciais durante a pandemia de COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus) é um assunto que divide opiniões. As decisões sobre a reabertura ou não de escolas devem ser tomadas levando em conta a quantidade de casos de COVID-19 em uma região e a transmissão comunitária da doença. Alguns lugares do mundo já voltaram a ter atividades presenciais nas escolas. No Brasil, já existe a previsão de retorno de aulas presenciais em algumas cidades. Especialistas de saúde têm algumas recomendações para que, caso as escolas voltem a funcionar presencialmente, isso seja feito com mais segurança, o que pode diminuir, mas não anular o risco de transmissão do coronavírus entre alunos, professores e os outros funcionários. Primeiramente, os alunos devem ser divididos em grupos menores e deve haver um professor para cada grupo de alunos. Além disso, alunos e professores de grupos diferentes não devem se misturar. Deve haver sempre comunicação, orientação e reforço das medidas protetoras que cada um pode tomar para evitar a transmissão da COVID-19, usando linguagens apropriadas para estudantes, professores e outros funcionários. Recomenda-se manter nas escolas o distanciamento de, pelo menos, 2 metros entre cada uma das pessoas e todos devem usar máscaras de pano. Os espaços da escola ou da comunidade que não são usados, ou são pouco usados, podem ser adaptados para aumentar o espaço da sala de aula, tornando o distanciamento social possível, por exemplo, usando espaços externos. Também se recomenda limitar ou cancelar atividades onde não seja possível aplicar as medidas de prevenção. É necessário que as escolas disponibilizem estrutura para que alunos, professores e demais funcionários possam fazer a higiene das mãos com frequência, já que o contato das mãos contaminadas com os olhos, boca ou nariz é uma das formas de transmissão da COVID-19. Outras medidas para diminuir as chances de transmissão do coronavírus nas escolas são a limpeza e desinfecção frequentes de locais e superfícies como portas, mesas e interruptores de luz. É necessário também orientar mães, pais e outros cuidadores das crianças sobre a importância de monitorar os sinais ou sintomas de COVID-19. Estudantes e funcionários que estiverem com sinais e sintomas de COVID-19 devem permanecer em casa e só sair se for necessário buscar atendimento médico. Pessoas com sinais e sintomas de COVID-19 ou COVID-19 confirmada devem aguardar, pelo menos, 10 dias do início dos sintomas, pelo menos 24 horas sem febre ou remédio para diminuir febre e os sintomas terem melhorado para só então voltar a ter contato com outras pessoas. Pessoas que tiveram COVID-19 grave e pessoas com COVID-19 e problemas no sistema imune podem precisar ficar isoladas em casa por mais tempo. As escolas devem ter um planejamento para quando algum aluno ou funcionário estiver doente com a COVID-19 e isso pode ser feito trabalhando com as autoridades de saúde locais e estaduais. Também se recomenda que seja estabelecida a comunicação com departamentos locais e estaduais de saúde, para se atualizar em relação à transmissão de COVID-19 na região.


Referências: 

Centers for Disease Control and Prevention. Coronavirus disease 2019:  COVID-19; community, work and school, schools and childcare. Informação atualizada em 01 Ago. 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/schools-childcare/prepare-safe-return.html. Acesso em 03 ago. 2020.

Centers for Disease Control and Prevention. Coronavirus disease 2019: COVID-19; your health, if you are sick, Isolate if you are sick. Informação atualizada em 26 Jul. 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/if-you-are-sick/isolation.html. Acesso em 06 Ago. 2020.

Autor do resumo:
Jéssica Nara Targino Cavalcante

Revisor do resumo: 
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão

Observação:
Geralmente, o Projeto Fale com o Dr. Risadinha busca informações com alto nível de evidência científica para fornecer respostas seguras e confiáveis ao seu público. Mas por se tratar de assunto novo, muitas informações sobre coronavírus e COVID-19 são opiniões de especialistas, carecendo de mais estudos científicos que as comprovem.


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