O uso de bebidas alcóolicas durante o tratamento medicamentoso para epilepsia, e em qualquer momento da doença, deve ser evitado. Caso exista o consumo, esse deve ser em pequenas quantidades.
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A principal forma de tratamento para epilepsia é o uso de medicamentos antiepilépticos, também chamados de anticonvulsivantes. Dentre os medicamentos, encontram-se: benzodiazepínicos, como clonazepam, brivaracetam, carbamazepina, gabapentina. A escolha do melhor medicamento, feita em conjunto com um médico especialista, leva em conta os tipos de convulsão que o paciente apresenta, a potencial interação entre drogas, uso de outros medicamentos e a maneira que será utilizado. O uso de bebidas alcóolicas durante o tratamento medicamentoso, e em qualquer momento da doença, deve ser evitado, já que o uso de alguns dos remédios pode potencializar o efeito do álcool, fazendo com que a pessoa fique bêbada mais rapidamente e tenha mais efeitos colaterais relacionados ao uso do álcool. Além disso, a ingestão de bebidas alcóolicas, assim como pouco sono e estresse podem ser fatores comportamentais e ambientais responsáveis por provocar convulsões. Dessa forma, o recomendado é que a pessoa com epilepsia evite o uso de álcool. Em caso de dúvida ou de dificuldade em evitar bebidas alcoólicas, sugere-se uma conversa franca com o profissional de saúde que assiste ao paciente a fim de que elaborem conjuntamente a melhor estratégia para o caso.
Referências:
UpToDate. COVID-19: Seizures and epilepsy in older adults: Treatment and prognosis. Informação atualizada em outubro de 2021. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 15 jan. 2023.UpToDate. COVID-19: Overview of the management of epilepsy in adults. Informação atualizada em abril de 2022. Disponível em: https://www.uptodate.com/. Acesso em: 16 jan. 2023.
UpToDate. Lexicomp® drug interactions. Disponível em: https://www.uptodate.com/drug-interactions/. Acesso em: 16 jan. 2023.
Autor do resumo:
Aluno Victor Villatoro Carrapato
Curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Revisor do resumo:
Profa. Dra. Maria Cristiane Barbosa Galvão
Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.